terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

She is fucking Matt Damon.....i am not!



Um dia, eu vou dizer uma coisa dessas pro meu ex! hahahahha
Adorei o vídeo, to rindo há horas assistindo sem parar......
Pelo menos parei de cantarolar "Rehab"

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Sua excelência, a frustrada.....


Triiiiiiiiim....
Vejo um número que não reconheço, deve ser de outro bairro.
Voz sexy e lá vai:
- Alô?!
- Oooooi, tudo bem?
- Tudo bem....
- É o João Gabriel.( vozerão de galã, que quer agradar.)
- João quem? ( me fazendo de desentendida, tipo, vc nem é importante...)
- Não é a Alice?
- Não, querido, é a Talita.
- Ah, desculpa, engano
- Tudo b
- tuuuuuuuu tuuuuuuuu tuuuuuuuu

Tudo de repente faz mais sentido. Não conheço nenhum João Gabriel, nem aquele prefixo. Eu não tenho casos a séculos, muito menos com homens que fazem questão de agradar. E nem quero mesmo um homem que bate o telefone na minha cara.....é João..foi bom enquanto durou.
Post revolta.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Á minha mãe

No primeiro dia, éramos eu e a Rose red. O irmão estava na casa de um amigo, todos arrasados pela tragédia que se abatera sobre nosso lar.
Naquele tempo, Rose Red ainda não era a alcunha do meu doce lar.
Me levantei naquela manhã, disposta a me tornar a mulher que deveria ser á partir daquele dia. E para começar, tomaria as rédeas da minha casa.
Acordei cedo, com a alma moída de tanto chorar durante a noite, e limpei a casa toda. Em cada pedacinho da casa, ela estava me fazendo falta.
Foi então que me dei conta do quanto eu a amava, e de como seriam difíceis os dias que se seguiriam.
E foram, muito dolorosos pela solidão do nosso lar silencioso e mais ainda pela certeza cruel de que nossas conversas jamais se repetiriam.
O amor e a saudade viraram forças para viver os primeiros dias e depois os primeiros meses e quando notei já tinha passado o primeiro ano.
Entre as filas de banco, vassouras, solidão, coragem, vazamentos no banheiro, demissões de empregadas...deixei de ser a filha, a menina e um belo dia, me vejo no espelho uma mulher.
A vida não é fácil para uma mulher, não se parece em quase nada com a vida de uma menina, da menina que fui até a noite em que virei a dona da minha casa e do meu nariz.
Todos os dias quando dói, penso nela. Em como a vida também lhe foi dura e em como ela se tornou a mulher mais admirável que conheci. A mulher que eu quero ser.


Ps: desculpem o post triste.......mas não deu pra segurar, saudade,sabem como é,né?

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Ba Guá....ba guá........ba guá


Essa semana tem sido a semana das grandes aquisições.
Seguindo a idéia da Cíntia, irmã do Zé(amigo/vizinho/talentoso-para-consertos-domésticos) saí para comprar um porco.
Funcionou muito bem com ela, que comprou uma câmera digital (palmas!!) com suas economias suínas. Mas para mim começou dando errado....
Saí para comprar um porco, acabei com um Ba Guá, um porta-incenso e uma vela nas mão, além de roupas novas e creme para o rosto.
O Ba guá, além de ter um nome delicioso de se pronunciar, é aquele espelhinho do feng shui -É decidi experimentar!!- que ficou uma gracinha na sala.
Agora só falta o porco.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

As mil faces da faxina



A faxina é uma entidade, capaz de despertar em uma mulher toda uma gama de sensações e sentimentos. Também pode ser dito, que certos sentimentos podem despertar em uma mulher uma bela faxina.

Nada faz uma mulher limpar a casa com mais afinco e paciência do que a espera por um visitante pelo qual o coração da faxineira bate, ou o ódio pela não-ligação do dia seguinte, ou ainda uma decepção daquelas.

O tédio pode nos transformar em faxineiras cruéis, das que saem jogando tudo no lixo. O ócio pode nos tornar “organizativas”.

É um perigo deixar uma mulher entediada perto de etiquetas, caixas e sacos de lixo. Corre-se o risco de acabar numa casa onde até a escova de dente tem uma etiqueta, se sobrar escova após o “joga-fora-no-lixo”.

Mas, jogando fora nossas quinquilharias nos livramos também das memórias que incomodam. Etiquetando e encaixotando tudo, pomos ordem em nossos pensamentos. Tão melhor seria se tudo coubesse em caixas devidamente etiquetadas. A caixa dos relacionamentos que não darão certo (melhor nem abrir!), a caixa das amizades que valem a pena, a caixa dos amigos que se foram, a caixa dos amores que vêm pela frente, das melhoras que esperamos para esse ano....

Não pensem que gosto das faxinas, jamais! Mas, ás vezes, entrego-me ao ardor de limpar a casa e a alma com uma vassoura e muito desinfetante.

No fim das contas tudo fica mais claro, limpo e assim como minha casa minha alma ganha um perfume novo. Tudo devidamente alocado em seu lugar, e etiquetado!

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Dias melhores virão


Essa semana promete.
Tem faxina, e o eletricista veio hoje.
Moço simpático, fingiu que nem reparou na casa que tava um mafuá.
Incrível como a lei de Murphy é uma verdade, ligamos a chave da energia da cozinha pra ele ver o problema e nada das luzes piscarem ( rose red é esperta,baby!), só o homem ir embora e bzzzzzzz......pisca tudo de novo.
O melhor foi ele entrando no forro do telhado, saindo todo imundo,coitado, e dizendo que o problema era "tudo". Tenho que trocar a fiação inteira, porque o último eletricista( que foi o meu tio!!!!!!IRGH!!) não trocou os fios, só deu uma remendada de classe na porcaria velha que tava lá.
Ou seja, nada menos do que 400 paus de eletricista e muito trabalho pro homem. Se não funcionar agora, enfio o disjuntor nos fundos dele!!
Terça eu tenho cozinha, estou até pesquisando uma receita nova de pizza turca pra me arriscar na COMEmoração da volta da eletricidade, tudo regado a muita coca-cola geladíssima pra ir à forra.
Três quilos a menos, em duas semanas.....tô pensando em manter a geladeira desligada!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Casos de família


uns dois dias, conversando com um amigo numa mesa de bar lá pelas tantas da madrugada surgiu um assunto qualquer que me trouxe essa história.

Não sou a única que bota a casa abaixo!

Lá pelos idos dos anos 90, na época eu ainda era filha pré-adolescente de um pai doidérrimo, morava num apertamento com carpete cinza horroroso e era vizinha da mulher que acordava o prédio inteiro espirrando ás 2 da manhã.

Meu pai, era um moço muito prestativo e com um talento pra cozinha admirável, e numa manhã em que a Dona mamãe estava fazendo uma prova de concurso, resolveu fazer um almoço bacaninha pra agradar a patroa......

Maridão bacana colocou o arroz pra cozinhar e foi ver TV.

Dona mamãe, chegou morta de cansada, arrasada pelo calor campo-grandense, tocou a campainha por 15 minutos e nada. A campainha queimou e bater na porta não era muito efetivo também.

A fumaça começou a sair por debaixo da porta e pela janela da cozinha, enquanto minha mãe quase tinha um treco no corredor, achando que tinha ficado viúva.

O vizinho de cima, com quem meu pai sempre teve uma pinimba por ser um pós-adolescente transgressor e ganhar meus sorrisos mais simpáticos (primeiro amor platônico ninguém esquece!), resolveu ajudar e bateu na janela do quarto da TV com alguma coisa, acordando o belo adormecido.

Papai, delicado que só, aparece na janela com cara de sono e pra lá de puto, dizendo cobras e lagartos pro pobre do moço com cara de integrante do Hanson pós-ebola, terminando por mandar o cara bater na janela lá na moça que o pariu.

Situação explicada papai tão azul de vergonha que passou até a dar bom dia pro cabeludo, e mamãe feliz porque tinha um marido dorminhoco, mas vivo.

A felicidade passou quando ela viu o estrago, o arroz torrado dentro da melhor panela dela, a casa com aquele perfume característico de coisa queimada e o almoço por fazer.

Falta de jeito é genética!

E eu achando que era falta de prática!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

A culpa é do Feng Shui!




Não quero parecer chata, dessas que só fazem reclamar da vida. Mas a grande e inegável verdade é que tá dando tudo errado,meu Deus!
Talvez eu devesse ter começado o ano com a camiseta ridícula com a frase " aí vem o melhor ano da minha vida". Embora eu tenha a quase absoluta certeza de que não funcionaria, eu sei do estado da minha casa!
Uma pessoa conhecida, me disse que eu deveria fazer defumadores 2 vezes por semana. Na onda do ecumenismo, me indicaram cultos do evangélho no lar e as novenas clássicas. Lógico que, nada religiosa que sou, não fiz nada disso!
Até tentei ser espiritualizada, e enchi a casa de incenso uma vez, mas quase matei o irmão de alergia e logo desisti da idéia
O santo antônio, num momento de desespero foi chantageado e colocado num cantinho. Mas santo esperto que é, me deu um golpe e quando estava no lugar prometido deu uma reviravolta na vida, acabando com a minha graça.Botei ele de volta no canto.Agora não me arrisco a pedir pela casa, to queimada com o cara!
A maluca da TV, diz que tem que passar água azul na casa, que tem que tapar o umbigo(???!!!) e não pode encostar no batente da porta!! Tá!! Acredito,babe!
Mas nenhuma dessas crenças loucas, me deixou mais encucada do que o feng shui.Andei lendo um livro sobre isso, to apavorada!
Preciso achar a causa das minhas agruras na Rose Red, só pode ser o feng shui dos infernos!
A porta do banheiro, deve ficar fechada......legal......e os gatos aprendem a abrir a porta pra não prejudicar o Chi....banheiro rouba prosperidade!! (Não tenha um e seja rico!!!)
Não se pode ter "bagulhos", conta como bagulho o presente que seu avô te deu no seu aniversário( mesmo sendo horroroso) com todo amor? Eu tenho um monte desses! Lá se vai mais do meu chi!
Roupas e sapatos que não são usados, estagnam o chi. O meu tá mais parado do que a testa da Glória Menezes! Mas não dou minhas roupas nem a pau! Eu vou perder 5 quilos e vou usar tudo! O chi não vai me comprar outra calça jeans modelão exótico da ellus, comprada com 50 % de desconto ( mas nem parece! ). Esse chi, eu perco mas fico com a calça da liquidação!
Na sala, os móveis têm que estar virados para a porta. Ahm....nenhum deles está assim! E a Talita peeeeeeeeeeerde mais um chiiiiiiiii!
Nos quartos, o espelho em frente á minha cama me reflete a noite toda. Menos chi pra mim!
Não pode ter muitos objetos de mesma cor em casa (Ricardo, ó o seu chi indo aí!)! Menos chi pra mim também, once and again!
Parei de assimilar o negócio dos chi que sai, chi que entra porque pelas minhas contas, eu tava devendo o chi dos meus filhos pro feng shui!
Mas pelo menos, agora eu sei de quem é a culpa de tudo de errado que tem se passado por aqui.
As formigas, o apagão da cozinha, a empregada, os gatos tocando o terror. É tudo culpa do Feng Shui!

Com um limão, faça uma limonada!

Num momento super auto-ajuda hoje!

Tive um dia ontem e com muita sorte consegui transformar um tarde fracassada em uma das melhores que já tive na vida.
Não há nada melhor do que um amigo e um café no paço pra a gente se sentir melhor.
Adooooooro olhar aquelas janelas imensas, e ontem especialmente.
Rir da desgraça é a saída, meus caros.
Se te dão o limão, não chupe e faça cara feia! Faça a limonada......cara franzida dá ruga!
se te derem um bolo, coma! chocolate ainda é uma delícia.....e é doce!
Ontem, me deram um limão e eu fiz um dia de sol. Aprendi que nossos dias podem ser mais ou menos ruins, dependendo somente das nossas posturas perantes eles. Decidi não mais ter dias nublados sem real nescessidade.
O Gui, quem diria,foi meu professor de matemática na faculdade e hoje é um dos meus mais amados amigos (merecendo o prêmio de amigo do ano!) , passou a tarde comigo rindo horrores e ouvindo minhas novidades e lógico, tirando um sarro da minha cara!
Dia interessante, terminado rindo horrores no cais do porto tentando pegar o ônibus e ouvindo o Vit contando os "causos de bom mineiro" dele.....Dá-lhe vitão....invejo-te!

post bizarro! hahahah
sorry gente, precisava desabafar!

sábado, 9 de fevereiro de 2008

O que vale é a intenção


Essa noite, enquanto jantava com uma amiga, falávamos sobre a faculdade quando uma história surgiu na minha memória. Amarrei a fitinha no dedo e voltei pra casa pensando no que escrever.

Uma das coisas que me alegra a vida de dona de casa é cozinhar para minhas vítimas meus amigos.

Numa tarde dessas, voltei da faculdade com muita vontade de cozinhar, e depois dos conselhos de um amigo que me acompanhou ao supermercado (porque nunca tem nada na geladeira da república em que eu pseudo-moro durante alguns dias na semana) decidi cozinhar um quibe de forno.

Nosso fogão por lá é a verdadeira gambiarra, um daqueles de duas bocas com um forninho-amostra-grátis, que fica em cima de uma mesinha de madeira.

O pequeno gênio doméstico, aqui, acendeu o forno para pré-aquecer enquanto preparava o quitute e uma hora depois o quibe tava assando.

Tudo pronto, a comida bem bonitinha até, os amigos convidados chegaram. Toda serelepe fui recebê-los orgulhosa do trabalho quando um deles comenta:

-Tá com cheiro de festa junina aqui,né?

-Hã?

- É Talita, cheiro de fogueira!

- Mas eu apaguei o fogo do forno tem 10 minutos!

- Não é a mesa?

- Ai meu Deus, a mesa !!!!!!

Nós três, olhando a mesa fumegando sob o fogão e tentando uma maneira de tirar o dito(quente por sinal) de cima da tal mesa para apagar a brasa que se tornou o tampo, quando um deles têm a genial idéia de pegar uma leiteira e apagar a brasa por baixo da mesa.

Cena clássica, o moço ajoelhado na cozinha, embaixo da mesinha, jogando água pra cima.

Fogo apagado, quibe á salvo e eu apavorada por quase ter causado um incêndio na cozinha.

O pior é que a comida tava ótima, com aquele toque de cozida na lenha,sabe?

Fui zoada por semanas lá pelas bandas da faculdade, agora sou conhecida como a moça do quibe á lenha.

Hoje é dia de Maria


Pausa para respirar, ou tentar.
Hoje, finalmente tomei vergonha e resolvi botar a Rose Red em ordem.
Delícia! Abro o armário dos produtos de limpeza e me deparo apenas com álcool, sapólio, limpa vidros e uma imensa garrafa de água sanitária.
Depois de horas em busca de um pano de chão, desisti de encontrar e usei a camiseta horrorosa que ganhei de brinde da Ellus quando trabalhava na loja( não na da ellus,claro, numa boutique empetecada daqui mesmo). Confesso que deu um certo prazer em limpar o chão com a tal camiseta.
Tudo devidamente varrido, espirros mil, resolvi passar pano com a água sanitária mesmo pra arrematar o serviço.......genial, se eu não fosse alérgica.
Tô que não me aguento de espirrar, lacrimejar e com as mãos ardidas.
Mas a casa tá um brinco!

Ainda sem cozinha, to adorando a desculpa pra comer fora! hahahahaha

Porque 30 anos não se faz todo dia!


Não posso deixar de comentar o aniversário da minha versão masculina, lá da Green house.....

Parabéns, Ricardo! Tudo de bom para o senhor e que com os 30(!!) anos venham muitas realizações! Hahahahah


desesperada e sem empregada!


Agora é oficial, sou uma dona-de-casa sem diarista.

Que faço eu da vida?
Ainda sem luz na cozinha, e sem esperanças de ter de volta antes de segunda feira. A roupa pra lavar ta bombando no cesto e nada de bater coragem de encarar um tanque.

Para quem se orgulhava de não ter uma gambiarra na sala, agora tenho duas. Já que com o apagão a parede onde ficam as tomadas mais usadas entrou na conta. Agora tenho uma extensão imensa atravessando a sala e um monte de tomadas espetadas nela.

Dona Frida, a gatinha, pariu ontem a tarde meu novo castigo, dentro da churrasqueira. O infeliz miou a noite toda e eu fiquei acordadíssima indo checar a mamãe durante o temporal da noite passada.

Falando em temporal, fiz o favor de deixar a porta do jardim de inverno (um cubículo que fica ao lado do banheiro , chamado assim pra glamourizar a parada) aberta, e adivinhem? Meu banheiro parecia o titikaka, quase preciso de um snorkel pra fazer meu xixi matinal.

Ê vidão!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Rio, Je T'aime


Mais um dia chuvoso na cidade maravilhosa, minha quarta-feira de cinzas acabou se tornando um dia bem bacana.

Já que o tédio tomava conta dos meus dias já fazia algum tempo, resolvi mexer o corpinho e sair para um programa Cult.

Cineminha,café, livraria ....

Edith Piaf foi minha companheira nessa tarde, e no cinema do paço imperial vi minhas horas passando enquanto compartilhava o drama da dona de uma das vozes mais densas que conheço.

As paredes verde musgo com cara de velhas e suas infiltrações sutis , o estofado vermelho já gasto, na parede esquerda um painel com frases em francês sobre amar. A chuva que fazia o piso de pedras do pátio espelhado, velhinhos de mãos dadas, casais conversando empolgadamente enquanto tomam seus cafés, o cheiro do café pairava deliciosamente no ar, a Bossa nova tocando baixinho se confundia com o murmurinho das conversas do fim da tarde.

Impossível não se apaixonar no Rio, mesmo que seja pelo Rio.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

A vida é doce


Carnaval chegando ao fim é hora de recomeçar a vida tediosa e nada festiva do fim do período.

Um breve boletim do estado de calamidade, instalado aqui em casa:

A cozinha continua sem energia, não posso mais viver sem café. Não é dos melhores, mas desde que o Zé liberou a receita do café dele as coisas melhoraram bastante por aqui!

Água gelada é artigo de luxo. Alguém deveria ter me dito que sem energia é preciso ter fósforos para acender o fogão. Já está na lista de compras.

A causa do apagão foram formigas que moram no telhado! Fantástico!

Além de um eletricista, preciso de um dedetizador... 2737373...

Vou falir. Isso não é lindo?!

Como diria um amigo: miséria pouca é bobagem.

A gatinha, que vive pelos telhados a amar livremente, vai parir meus novos castigos em breve.

Da última vez, passei a madrugada inteira segurando a “mamãe” dentro de uma caixa de papelão pra impedir a moça de parir na minha cama, que tinha sido o lugar escolhido por ela.

Quase morri do coração ao ver os filhotes nascendo, e tive que aturar a bonitinha dentro de sua caixa, morando no meu quarto por quase um mês...

Era eu tirar a caixa de lá, e ela carregar o filhote sobrevivente de volta pro meu quarto.

Acabou ficando, e o filhote que deveria ter sido doado assim que completasse 3 meses agora se chama Juju e mora aqui em casa a mais ou menos uns 4.

Fato é que, mais um gato e eu vou desertar.

O irmão viajou para a praia com uma família amiga, me abandonando ás moscas.

Os amigos, todos sumidos no carnaval... Fim de período infernal!

Preciso de férias.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

O trem, o personal chato e o buraco quente


Não resisti, a história do trem tá pedindo pra sair.

Lá vai:
Quando foi anunciado o trem para Santa cruz, todos os foliões desistentes do bloco debandaram rumo ao dito cujo. Foi tudo tão rápido que só consegui proferir as seguintes palavras : Não entro nesse trem lotado nem a pau!
Como por um sádico milagre, havia dois assentos imundos livres lá pelo quinto vagão. Não nos restou outra opção senão nos aproriarmos dos tais e começarmos nossa "bizarre trip".
Uma família , que mais tarde descobririamos habitante de um lugar chamado "buraco quente" se acomodou a nossa volta. Eram uma mulher de seus 50 anos, com uma educação, digamos, nada convencional, suas 3 filhas (incluindo
uma com uma pereba imeeeensa na boca) , os namorados de duas delas, uma mulher mais nova e uma aleatória que parecia conhecida da família,que gritava aos quatro ventos ter feito um escândalo com a trocadora de uma lotada e repetia sua fala: Ninguém sai da kombi enquanto você não corrigir o troco!!! E se gabava de ter mandado a trocadora voltar pra escola pra deixar de ser burra.
Equanto uma das filhas, desabada no assento ao lado do meu tentava dormir com a da pereba sentada ao seu colo, e a Roberta dizia a frase própria do dia: Algo me diz que essa viagem vai ser longa!
Uma das filhas usava umas asinhas de borboleta ridículas, que a fazia parecer uma mariposa atrofiada, e ao entrar no vagão causou um rebuliço entre um grupo de 3 rapazes aparentemente bêbados que ocupavam assentos mais a frente. Ao som de Borboletinha foi na cozinha fazer chocolate para a madrinha, descobrimos que essa viagem além de longa seria irritante.
Um dos rapazes, com muita empolgação, virou-se para uma senhora que estava sentada quietinha do seu lado e disse aos berros: Caralho!! Você foi minha professora!!
A senhora, aparentemente consternada deu um sorrisinho e balançou a cabeça afirmativamente.
Socos nas paredes à parte, os rapazer gritavam querer cerveja incessantemente até um vendedor , desses que se disfarçam de meros transeuntes para driblar a segurança da supervia, apareceu com suas latas de skol. Praticamente ao mesmo tempo, duas moças , segundo as palavras de Roberta "prejudicadas" (isso significa feias de doer) se sentaram entre os rapazes que prontamente iniciaram um diálogo bizarro.
Parecia a Oktoberfest, cerveja pra todo lado e uma das prejudicadas lançou uma cantada num dos rapazes acabando com uma lata nas mãos.
A pobre da professora, foi induzida por um dos rapazes a também aceitar uma lata.
Não poderia ficar pior, a baixaria comendo solta no vagão, eu e Roberta praticamente encolhidas nos assentos, quando ela me diz: não olha agora....
Um dos rapazes bêbados, me fazia sinais. Tentei ignorar, quando a membro da família "buraco quente" me cutuca e diz: olha, ele tá falando com você!
Não tive escolha, senão olhar na direção do rapaz e dar um sorriso amarelo ignorando o que ele tinha a dizer.
Eis que então, ele solta a pérola: Eu faço faculdade!!
Contive o riso, com muito esforço, enquanto a mui amiga da Roberta se rachava de rir escondendo o rosto.
Ele me olha com cara de quem-não-te-quer-agora-sou-eu e completa: Faço educação física e aponta para a UERJ atrás de mim.
Não contente, ele diz:As aparências enganam.
Não consegui segurar, gargalhei, fazendo o moço dar um sorriso amarelo.
A mamãe "buraco quente" se levanta, cutuca a filha que dormia do meu lado e diz: fulana, acorda, vem fazer paredinha que a mamãe quer "mijar".
Quase enfartei. Ainda não sei se ela falava sério ou era uma piada de péssimo gosto.
Era um freak show, uma peça que Deus me pregou por me entregar a festa da carne. Pensei em fazer uma oração, mas no carnaval, já percebi que Deus não se mete.
Músicas bizarras esgueladas pra lá, socos nas paredes pra cá e não poderia ficar pior.
Mas ficou. O moço universitário, muito persistente, me faz sinal pedindo o telefone. Respondi que não com a cabeça e com a cara de apavorada que era facilmente identificada.
Ele perguntou por que não, eu menti que era comprometida.
Ele afirmou com propriedade que eu não sabia mentir, respondi que não mesmo.
Minutos depois mais sinais pedindo o telefone, ao ler nos meus lábios um não conciso o moço completou: Não é o seu que eu quero é o dela! Apontando para a Roberta.
Em outra situação me sentiria péssima, mas nesse caso, senti uma certa felicidade.
Numa atitude amigavelmene cruel, cutuquei a amiga que fez cara de "que merda!".
Mais uma vez, não contive as gargalhadas e ri mais ainda quando o universitário, não contente com as suas outras pérolas disse: Você tá rindo porque não é com você.
Tivemos que concordar. O moço tinha senso de humor!
Para meu azar e sorte da Roberta, chegamos a estação onde ela ficaria. Fui abandonada á minha própria sorte no "feak train".
Acho que a essa altura, Deus tinha se compadecido do meu sofrimento e feito o universitário cair no sono,babando no vidro do trem. Mas não tinha feito a família ficar muda.
De certa forma, me sentia aliviada contando as estações restantes até a minha, eram só 4!
Mas, minha cota de milagres já estava esgotada, e a voz no auto-falante sentenciou: Senhores passageiros, esta composição ficara parada por alguns minutos devido ao cruzamento.
Cinquenta minutos depois, a composição seguia seu rumo com mais uma sentença: Senhores passageiros, devido a problemas técnicos no ramal essa composição circulará somente até a estação de Augusto Vasconcelos.
Tive vontade de morrer.
Não bastava o calor, a família esguelando-se, o personal trainer bêbado, eu teria que pegar um ônibus que me deixaria a 4 quadras da minha casa.
Tentei manter a linha, quando uma moça mulata e sua filhinha muito bonitinha caminham em minha direção para ocupar o assento vago pela Roberta.
Quando a criança, que sugava uma água mineral pelo canudinho se encontrava bem na minha frente, um solavanco do trem fez metade da garrafa esguichar bem no meu rosto.
Não faltava mais nada. Era claro que eu estava sendo punida por todos os pecados cometidos nessa e em outras tantas mais encarnações.
Meia hora mais tarde, eu desembarcava do ônibus( que foi a melhor parte do trajeto), e caminhava pra casa com cara de poucos amigos.
Tão suada e empoeirada que poderia jurar que nunca mais conseguiria tirar a inhaca desse dia do meu corpo.
Um bom banho depois, devidamente alimentada e insône, me encontro aqui.
O que sobrou de mim, escreve essas mal traçadas linhas para fazer meus leitores cativos se divertirem um pouco com o meu infortúnio.

Mas, tudo bem. Hoje é só o primeiro dia de carnaval....de onde veio essa história ainda vai sair muito mais! AlalaôÔôÔôÔô.......

sábado, 2 de fevereiro de 2008

AlalaôÔô‭!



Sim,‭ ‬como não poderia deixar de ser tenho um post carnavalesco‭!

O que tem o carnaval a ver com as calças‭? ‬Ou melhor,‭ ‬com as casas‭? ‬Não sei,‭ ‬mas a minha está parecendo o sambódromo depois do desfile,‭ ‬sem um gari bailarino fazendo firulas pra câmera da globo‭!

Tive um dia extremamente‭ ‬atípico...

Convencida pelo Ciro e pela Roberta a abortar meu plano carnavalesco de curtir um bloco noturno ontem á noite,‭ ‬seguimos para o famoso Cordão do Bola preta hoje de manhã.

Prontamente,‭ ‬acordei‭ ‬ás‭ ‬7‭ ‬e adentrei‭ ‬o trem‭ ‬parador‭ ‬rumo à central do Brasil.‭ ‬Teria sido uma viagem comum se não estivesse o tal cheio de passageiros empolgados , um pouco demais, eu diria.

Sentada consideravelmente desconfortável, ao lado de um casal gay que bebia alguma coisa com álcool de uma garrafa pet com um canudo de borracha, em pé na minha frente um grupo de senhores de meia idademuito empolgados que esguelava marchinhas e piadas infames enquanto perdigotavam em cima de mim, observava tudo aquilo enquanto pensava: Essa vai ser uma viagem longa.

Teria acabado por aí o meu infortúnio, se na estação de Padre Miguel não entrassem as mocinhas. Todas trajando mini-saias de bolas pretas e mini-tops, ostentavam ainda cabelos emplastrados de Kolene. Gritavam horrores, cantavam pessimamente o hino do Flamengo.

A frase recorrente em meus pensamentos, nesse momento, era: Puta-que-pariu, eu mereço!

Viagem concluída, comemorada pelos foliões enlatados no trem da Supervia com mais gritos e pancadas nas paredes do trem, desembarcamos todos na Central do Brasil lá pelas nove e meia.

Amigos devidamente encontrados em frente à banca de jornais, partimos rumo à Rua da Alfândega para comprar os apetrechos carnavalescos. Atravessamos o Saara com o sol quente bem na cara. Adquiri o mais bonito colar havaiano que já vi na vida.

Lá fomos os três mosqueteiros ao encontro do bloco, animadíssimos. Roberta com seu chapéu dourado, Ciro com a gravata verde e o chapéu do cartola e eu com o meu belíssimo e quente colar havaiano.

Dizem que certas coisas que passam despercebidas são um presságio do que há de vir.

Enfiei o meu pezinho, calçado com a minha sandália favorita, numa poça d água imunda num canto da Rua Buenos Aires, quase morri do coração ( sou um pouquinho fresca quando o assunto é higiene).

Chegamos ao centro da muvuca, digo bloco, quase fomos atropelados por um ambulante que vendia cerveja a sofríveis R$3,00, sentimos todo aquele calor humano e o suor humano ,dos outros, nas nossas peles.

Era impossível se mexer, dançar então nem pensar. Pensar podia, mas com o barulho infernal e as pessoas amontoadas umas em cima das outras ganhava um prêmio quem conseguisse organizar as idéias.

Desistimos de fazer parte do bloco, e passamos uma hora em uma fila indiana tentando chegar à calçada. Nesse trajeto. mais uma poça nojentíssima e lancei uma dúzia de palavrões ao ar, junto com o comentário de que mais uma poça e provavelmente eu teria que amputar o meu pé. Uma senhora, daquelas que tem cara de Alcione, me diz assim: Minha filha, carnaval é assim mesmo! Não pode ligar não!

Respirei fundo, e pra não estragar a festa de ninguém não expressei a minha opnião sobre o fato. Era a seguinte: O pé é meu, porra! Eu ligo!

Passamos algum tempo em uma ruela paralela, que estava bem animada e onde o ar era respirável. Primeira chance de mostrar ao Rio de janeiro todo o meu swing e talento para o samba.

Seguimos o fluxo, nos divertimos bastante tirando fotografias das pessoas com as roupas mais bizarras que já vi na vida. A verdade seja dita, o carioca é bem humorado e sabe fazer sua graça.

A essa altura, todos estávamos mais relaxados e eu nem pensava mais na infecção generalizada que as poças me causariam.

Enquanto nos alimentávamos no Mc Donalds, que era o único lugar que tinha um banheiro utilizável e cadeiras que pareciam implorar para que eu colasse meu bundão em seus assentos, quase fiquei entalada ao avistar um ser trajando a mais perfeita roupa de galinha. Eu quase recuperada do incidente, a galinha tira a cabeça para revelar a mais intrigante informação: era uma senhorinha de seus sessenta e poucos anos, a quem invejei. Quero ser uma senhorinha capaz de me vestir de galinha e sair sozinha num bloco de carnaval.

Todos nós estávamos cansados. Fato era que, embora nos importássemos uns com as vontades dos outros e isso nos impedisse de dizer a frase, queriamos ouvir de um corajoso : Vamos embora?

Frase dita, caminhamos pela Presidente Vargas falando bobagens, fotografando os carros alegóricos e morrendo de calor.

Nos despedimos do Ciro na central, Dona Roberta e eu embarcamos numa viagem dos horrores em mais um trem carnavalesco.

Só essa segunda viagem de trem, rende um post inteiro. Então vou deixar vocês com curiosidade até eu ter uns 3 ou 4 comentários nesse post!

Já que ninguém me dá apoio moral, vou começar a chantagear vocês!

Coisas que aprendi hoje:

1) Bola preta,nunca mais.

2) Carnaval de sandálias,nunca mais.

3) Trem durante o carnaval, nunca mais.

4) Adoro meus amigos! (Se bem que disso eu já sabia,mas vale reiterar)



Não perca, no próximo post: O homem que fazia faculdade, a mulher que queria paredinha pra mijar dentro do trem, a criança que me deu um banho de água gelada e o defeito no ramal.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Só para constar por aqui:


Bom humor matinal é um saco! rs
Que vontade de sair por aí dando bom dia pra todo mundo na rua!
Vou caminhar pra ver se melhoro:P
Bom diiiiiiiiiiiiiiiiiiiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!

Ah!! O verão!



Quando a brisa do fim da tarde começa a soprar morna, e as cigarras a cantar ás seis torna-se inegável, a estação carioca mais badalada e sofrível aos que vivem longe das areias da zona sul chegou.

Junto com o verão suburbano, vêm as nuvens de mosquitos, de cupins e as minhas piores inimigas: As baratas voadoras.

Não há nada, nada mesmo, pior do que chegar a casa após um dia daqueles, sob o clima desértico de Serocity na esperança de um banho e se deparar com uma monstruosa, castanha, cascuda e com aquelas perninhas peludas detentoras das mais asquerosas partículas contaminantes, dentro do seu Box , que estava finalmente limpíssimo.

Não resta outra opção que não o SBP, e lá vou rumo ao extermínio empunhando o spray em uma mão e um chinelo na outra (só pra garantir).

A blatodea em questão me encara ameaçadora e cheia de si com quem diz: vem, vem me pegar?!

Não posso deixar de notar as anteninhas reconhecendo o território. Ela é poderosa e sabe disso. Uma barata marrenta é tudo o que não preciso nessa noite de quarta-feira pré-carnavalesca.

Junto com o nojo, cresce um ódio da cretina que me dá coragem para começar o duelo... Tenho um spray e não tenho medo de usá-lo!

O problema do spray é que não dá pra espirrar de longe, e eu ali, perigosamente perto da inimiga, que muito sagaz conhecia todas as táticas de esquiva , tremendo mais do que vara verde.

Dez minutos depois, um spray de SBP a menos e tenho uma barata afogada em inseticida no m eu Box.

Livrar-me do corpo é a pior parte, uma barata viva é um nojo... Morta são dois!

Faço uma bucha de papel higiênico, grande o suficiente pra não sentir o formato da defunta, pego a coisa com a cara torta de tanto nojo e jogo na privada despachando de vez a perdedora.

Simples assim, eu venci! As baratas podem sobreviver a um acidente nuclear, mas enquanto houver inseticida spray, não podem sobreviver a mim!

PS: Meu ego foi às alturas... Eu consigo matar uma barata sem a ajuda de um homem! Mas ainda não consigo evitar o gritinho histérico quando me deparo com uma.