Pro dia nascer "filiz"

Há dias que não deveriam nem começar!
Dormi ás 5, acordei ás 9 com visita (quem visita alguém ás 9 da manhã?!!).No fim das contas era uma amiga da qual eu gosto bastante.
A pobre foi atendida por mim , que acabava de acordar. Cabelos de Edward mãos de tesoura, calça de ginástica velha horrores e camiseta de malha com mancha de tinta óleo. Fora a cara de panda que reinava aqui em meu corpinho.
Agora, já sem a visita, ouvia Blitz enquanto me distraía nas banalidades virtuais do dia-a-dia quando toca o telefone.
A jeitosa que vos fala, se levanta estabanadamente derruba a câmera que estava sobre a mesa e no desespero de recuperar a câmera a tempo de atender o telefone entreva pela décima vez no mês a coluna. Arrastei-me pateticamente até o telefone na mesa de cabeceira e :
-Mãe?
- Não, querida, não sou sua mãe não! ( Acho que me lembraria se fosse!!)
- Ah(ar de sem graça), Talita, minha mãe tá aí?
- Ah (Ar de desiludida), tá sim.

- Dona empregaaaaaaaaaaada, telefone para a Senhora!

Humpf.

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARGH!! Vida dura!

Preciso desabafar!
Estou em crise com a empregada nova. A história se repete!
Funciona assim: A empregada fica folgada, falta horrores, minha casa fica um caos, minha avó que nada tem com a história fica puta porque a empregada tá folgada e me azucrina as idéias.
Para completar o meu infortúnio, tem um rio correndo no meu banheiro devido ao meu mais novo vazamento na caixa acoplada da privada. Outra vez vai mais água pra fora do que pra dentro quando dou a descarga. Pressinto meu futuro carregando baldes pelo banheiro.
Por outro lado, ontem tive uma maravilhosa surpresa! O irmão , se revelou um economista de primeira e me ajudou a gastar pouco no supermercado. Em compensação pelo serviço prestado acabei cozinhando um frango ao curry com maçã verde pro pentelho , que merecidamente ganhou até um arroz com brócolis. A louça claro, espera a dona empregada aparecer amanhã pra limpar a bagunça.
Pela vinda da empregada folgada, oremos!!

*A missa de domingo tá me afetando!

Fila da P@#$!!!!

Filas.....Ah....As filas.....
Se pararmos para obsevar as filas se multiplicam por todos os lugares e são sofríveis na GRANDE maioria das vezes. E a palavra grande, no caso de uma fila é empregada com a maior perfeição.
Grande é o tempo que se perde, grande o aborrecimento de esperar alguma coisa que nunca chega, grande o tédio gerado pelos comentários aos quais não há o que responder.
Os sentimentos despertados numa fila são os mais peculiares. Prestando atenção, sempre surge um certo ressentimento pelas pessoas que estão a nossa frente, com se fossem pequenos "desafetos" atravancando nossos caminhos. E os pobres, mais pobres do que nós, que estão atrás da gente na fila são ignorados.
As pessoas imediatamente antes e depois, são aquelas com as quais há a possibilidade de uma conversa, e como Murphy age sempre, são sempre tiazonas e velhinhos.
Vez por outra, surge o "solícito". Aquela pessoa que não faz parte da conversa entre um "esperante" e o seu seguinte, que geralmente tenta entrar no papo através de sorrisinhos e gestos concordando com o que é dito. E ao primeiro "não é?" perguntado por simpatia de um dos "conversantes" desandam a falar com uma empolgação ímpar.
O pior mesmo, são os sentimentos pequenos e mesquinhos que tentam nos dominar!!
Quando a fila empacada, resolve andar e surge um velhinho ou uma grávida com a preferência .... Todos achamos um tédio, mas só os desagradáveis tem coragem de reclamar. E esses são fuzilados pelos outros , que como o Bahiano, têm consciência social!
Nos últimos tempos tenho sido uma rata de fila, tanto que quando vejo um aglomerado linear de pessoas meu impulso é perguntar: É fila para quê?!
De acordo com as minhas amigas, programa bom tem fila!
Jamais entre numa boate que não tem fila! Pub sem fila......furada!!
Toda boa balada , começa numa fila!
Mamãe dizia que brasileiro adora uma fila, que quando não tem o que fazer entra em uma só pra passar o tempo......Sempre dizia isso nas mais longas filas de banco ou de supermercado.
As filas de supermercado são as mais incríveis, que vontade de socar o sacana que chega segundos antes de mim na fila com um carrinho imeeeenso, e logo chega a cúmplice com mais um carrinho igualmente grande. Em seguida, dá vontade de socar o Murphy porque a fita do caixa sempre acaba e a máquina do cartão dá pau.
Tem o infeliz que resolve trocar o produto quando chega no caixa, e o que reclama que o preço é outro.......Manual de comportamento em filas para esse povo, já!!
Claro que não se pode deixar de citar os "criminosos" das filas. Os furões e os sacanas que pegam crianças de 5 anos no colo para entrar na preferência. Vira e mexe tem barraco na fila, o que pode fazer o tempo passar mais rápido!
Fila do INPS é uma festa. Gente jogando baralho na cadeira de praia, gente fazendo pic nic,gente contando as mais variadas catástrofes e ás vezes, eu.
O comércio das filas é muito prático, em grandes filas há comidinhas e o melhor: cafezinho feito sabe-se lá onde e como. Mas eu nunca resisto!
Me empolguei falando de filas, e daqui a pouco vou me sentar ao lado da cama do meu irmão esperando ele acordar e fazer uma mini-fila para dormir na cama dele, que é a melhor da casa, só para não perder o hábito!

A calçola do Machado

Passar vergonha é um estado de espírito, não é um momento específico.
Cheguei a essa pérola da filosofia mundana depois de ter passado uma vergonha bonita de se ver no cenário das histórias da minha inspiradora no mundo dos Blogs.
Explicarei a situação dramáticamente divertida :
Talita aqui, lépida e fagueira, acabou decidindo na última hora ficar pelo flamengo no sábado e curtir mais uma noite de solteirice bombante lá pelas bandas da cidade onde tudo parece acontecer.
Até aí, ótimo!
Acontece que a pequena gênio aqui foi preparada para voltar para casa no mesmo dia e não tinha uma peça de roupa extra.
Nada mais do sagaz, convenço os amigos cansados depois de duas horas na fila do fluminense (e um barraco com a bilheteira) de que eu precisava muito passar nas Sendas para comprar uma calcinha.
Sair com o mesmo vestido, eu até topo, mas a mesma calcinha não ia rolar neeeeeem por decreto.
Lá fomos nós rumo ao Largo do Machado e à minha calcinha.
Topei com uma banca cheia de calçolas de algodão e o meu lado econômico (que finalmente começa a dar as caras!) me fez comprar uma calçola preta de malha com cara de barata que custava R$2,99.
Na fila, as pessoas com seus carrinhos e eu segurando a calçola com a maior dignidade enquanto vestia as roupas da minha amiga que são pelo menos dois números menores que as minhas.
Não poderia ficar pior....
Pagando a calçola, a caixa que era a cara da Edit Piaf me diz que não tinha código de barras na calçola e grita para a superior dela "fulaaaaaaaaana, a calcinha de 2,99 tá sem código".
Ótimo, agora todo o Largo do Machado sabe que eu tenho uma calçola de malha vagabunda de 2,99!
Eu queria sumir. Mas não poderia, tive que sair correndo atrás da fulana , que a essa altura pegava a minha calçola e enfiava embaixo do braço(!!!!) para consultar o código.
Sagaz, nada mais do que sagaz que sou corri por fora e consegui chegar antes dela à banca e pegar uma calçola ainda não tocada pelo sovaco suado da fulana em fim de expediente (iiiiiiiirgh).
Diazinho peculiar, eu diria.......e olha que nem falei sobre as filas....mas esse é o assunto do próximo post.

Quem tem ouvido ouve,né?! Que se há de fazer?!

Pano rápido.
A empregada passando roupa com a tábua montada na varanda, em frente á porta da sala, eu no quarto do Irmão usando o computador hoje de manhã.

Empregada - Talita, você já está vestindo quanto?
Talita - Como assim dona empregada?
Empregada - Que tamanho você veste?
Talita - 42, dona empregada. Por que?
Empregada - Já pensou quando chegar no 44?!
Talita - Hã?!

AH ,vai te catar!! Tô puta, muito puta, putíssima!!
Isso lá é coisa que se diga?! Humpf!

Alerta!!!

Acabei de ler o meu primeiro livro de auto-ajuda, cujo nome não revelarei nem sob tortura.
Socorro, eu gostei e to me sentindo apta a mudar um monte de coisas começando por hoje.
Então é isso que auto-ajuda faz.........e eu jurava que era só tirar dinheiro de gente em crise.
God bless os torrents.
Não conto o nome do livro porque é patético demais, mas se der certo todo mundo vai saber em breve!

A moça diz: There are two kinds of people in
this life. Those who walk into a room and say, “Well, here I am.” And
those who walk in and say, “Ahh, there you are.” Let us each
strive to be an “Ahh, there you are” person.


Genial......gostei dela!

Meu cookie é gringo e meu processador é um espetáculo!

Escrevo essas mal traçadas linhas parecendo uma múmia, com salompas colados até a testa, na tentativa desesperada de conter a dor que meu torcicolo me causa.
Eu andava contando os dias para o meu pagamento, pensando na receita de biscoitos que achei na internet. Parecia uma daquelas coisas que não tem como serem ruins e eu precisava experimentar.
Confesso que o fato de a receita ter custado á moça que publicou nada menos do que 25o dólares me fez achar que seria muito experto da minha parte comer um biscoito com o mesmo gosto do que o que se come na Neiman Marcus por parcos 30 reais. Na verdade, vale até muito a pena porque a receita rende uma tonelada de biscoitos que lá parecem custar um absurdo.
Já estava me sentindo um gênio da economia inteligente quando descubro que a história é uma lenda!! Agora nem sei mais se os biscoitos são os mesmos.
Mas são incríveis, e valem o quanto a senhorinha tenha pago ou não pela receita.
Claro, que bacaninha que sou, vou dividir com vocês a barbada:

NEIMAN-MARCUS COOKIES

2 xícaras de manteiga
4 xícaras de farinha de trigo
2 colheres de bicarbonato de sódio
2 xícaras de açúcar
5 xícaras de aveia liquidificada (meça a aveia e depois liquidifique até convertê-la em pó)
24 onças (800 gramas) de raspas de chocolate
2 xícaras de açúcar mascavo
1 colher de sal
1 barra de chocolate Hershey de 8 onças (264 gramas) (ralada)
4 ovos
2 colheres de fermento em pó
2 colheres de baunilha
3 xícaras de nozes trituradas (se assim o desejar)

Bata a manteiga com os dois açúcares até formar um creme.

Adicione os ovos e a baunilha.

Misture com a farinha, a aveia, o sal, o pó de fermento e o bicarbonato.

Agregue as raspas de chocolate, a barra ralada de chocolate e as nozes.

Faça pequenas bolinhas (do tamanho de uma moeda de 5O centavos ligeiramente comprimida. Elas se expandirão no forno tomando a forma de bolachas) e coloque numa forma separadas 5 cm umas das outras.
Mantenha no forno a 375 graus por 10 minutos.

Pensando nos meus biscoitinho e no remédio pro torcicolo que arrajei hoje cedo fui-me para a rua comprar os ingredientes, voltei toda empolgadinha com uma barra de chocolate de um quilo e pensando em quem é que eu colocaria para raspar o chocolate para mim.

Que seria de mim sem o Zé, que num lampejo me deu a idéia de tirar do armário o até então esquecido processador de alimentos.
Não se vê uma coisa dessas desde os anos 90. Um aparelho com mil peças que diziam ser facilmente limpável após o uso ( isso pq na tv só se usava para fatiar cenouras!). Tirei a coisinha do armário, fiquei quase meia hora limpando peça por peça ( e são inúmeras). Enquanto esfregava pensava com meus botões que se aquela bosta não funcionasse eu ia defenestrar o eletrodoméstico só por conta do trabalho que tive.
Funcionou, e começou aí uma gangorra emocional. Num minuto sentia que tudo ia dar certo para no minuto seguinte me decepcionar com algum detalhe.
Uma tonelada de raspas de chocolate prontas, e eu precisava lavar o eletrodoméstico que agora era um achado , para triturar a aveia quando percebo que lavar o chocolate das pequenas e muitas partes do treco seria um inferno.
Muita esfregação depois, muito chocolate nas reentrâncias e desisti deixando como tava. Afinal ia ficar tudo misturado na massa mesmo.
A massa fica bem bonita, dá pra comer sem assar se bobear.Mais uma vez, tudo parecia dar certo até a primeira fornada torrar.Aí percebi que os biscoitos são como nós mulheres....precisam de muita atenção senão não vão dar o melhor de si para o prazer dos outros. (Essa foi boa! ahahah).
Milhões de formas sujas depois, a cozinha um verdadeiro caos e os biscoitos se empilhavam na travessa lindos , perfumados e crocantes.
Confesso que estou ficando um pouco psicótica com os biscoitos. Viraram um vício, que não consigo deixar. Não compro mais um pacote de bolachas sem pensar que seria melhor fazer em casa. Dia desses me peguei pensando em como meus filhos vão gostar de comer os biscoitos que vou fazer pra eles quando os tiver ( Deus, tenha piedade de mim!!). Tô me sentindo meio sem nexo agora, porque no post passado eu disse que tinha medo dos remelentinhos. Mas no fundo eu espero ter algum um dia , junto com uma babá pra limpar a bundinha do pequeno delinqüente (sim, porque em se tratando de filhos meus só podem sair pequenos delinqüentes).
Vou parando de escrever para curtir a louça suja e o meu novo eletrodoméstico favorito cheio de chocolate e aveia encrostados. Desejem-me sorte!

Das piores ás melhores, sem nenhum critério lógico.

Já faz um tempo que penso nisso, mas não andava tendo concentração o suficiente para escrever um post mais "cultural", são três e meia da manhã e eu não tenho nem um sinal de sono.
Lá vai.
Nós donas-de-casa (sim,nós!!) menos talentosas porém não menos graciosas(ou engraçadas) somos personagens fantásticos.
Quando era criança adorava um filme chamado "Ela é o diabo". Para quem não conhece ou não se lembra da dona Ruth, ela era uma gordinha bem da feiosa casada com um (pode-se dizer) gatão. Com filhos pentelhos que dificultavam tudo, e sem o menor talento para os serviços do lar a moça que faz tudo errado acaba surtando ao ser deixada pelo marido e traça seu plano de vingança contra a escritora barbesca Mary Fisher e o marido dos cabelos engomadinhos . Deliciosa comédia que faz qualquer mulher se sentir confiante para se vingar do marido sacana. Com a lição de moral sobre como nos tornamos felizes quando nos amamos e nos realizamos com isso.
Outra que também figura em minha memória é a Peggy Bundy do seriado americano Married with children. Péssima mãe, péssima dona de casa , péssimo cabelo e péssima voz. Mas eu adorava.
Claro que Lucy não poderia deixar de ser mencionada, I love Lucy! Quem não?! A pessoa mais desajeitada da história da TV. Costumava ficar toda empolgada assistindo aos poucos episódios exibidos na tv aberta quando eu era uma menininha. Obrigada Lucy por me mostrar o quanto pode ser interessante um programa em preto e branco.
Vez por outra nas músicas ou no teatro também somos retratadas e nossas dificuldades traduzidas em arte. Uma música da Carly Simon, de 1987 ( eu não me lembro porque eu tinha 3 anos, mas eu conheço!) chamada "Coming around again" fala sobre como ás vezes tudo dá no meio do saco que nós não temos e as coisas degringolam. Trecho mais legal:

"Pay the grocer
fix the toaster 
kiss the host goodbye
then you break the window
burn the suffle
scream the lulluby"

Tenho pesadelos só de me colocar nessa situação, imagino a casa um pandemônio e a criançada remelenta gritando "mããããe, acabei!! Vem me limpar!!!". Medo!
O marido, nessa história tá lascado! Porque numa realidade dessas, sexo nem pensar!
Arrematando o post que está quase se perdendo, aproveito a proximidade do dia das mães para dizer que essas mulheres são incríveis.
Elas souberam o que fazer, como fazer. Como deixar a casa inteira enquanto nós, seus pequenos remelentos, gritávamos do banheiro cheios de pressa para que nossas bundinhas fossem limpas. Quando seus maridos queriam atenção e a casa precisava estar arrumada. Quando as contas eram maiores do que o salário ou quando elas estavam de tpm e ainda assim precisavam fazer o almoço. Demorei anos para entender isso, e agora que eu sou o que mais se aproxima de mãe por aqui , vejo com muita clareza o esforço que essas mulheres fazem.
Pollyana diz: Ser uma péssima dona-de-casa me tornou capaz de enxergar o mérito das mulheres que não são como eu.
Um dia eu chego lá!

Para ler ouvindo:

Mini-milho, mega saudade.......

Eu sou louca, preciso de tratamento!
Ontem, não resisti ao meu impulso consumista e comprei um vidro de mini-milho em conserva que me custou dez (eu disse dez!!!) paus! E eu nem gosto de mini-milho! Mas é tão bonitinho.
Pensando no mini-milho bonitinho , mas nada útil , fiz uma lista mental ,enquanto o zé falava alguma coisa sobre o rato cozinheiro, das coisas que eu quero comprar antes de morrer sendo elas úteis ou não.
1- Um faqueiro bonito, porque eu não quero envelhecer comendo com talher de cabo plástico.
2- Uma máquina de lavar louças, porque não quero morrer lavando louça no estilo Amélia.
3- Um sofá de couro, porque é legal e ponto.
4- Uma rede imeeeeensa pra me refestelar no fim da tarde olhando o abacateiro. (Adoro olhar o abacateiro, não sei a razão disso!)
5- Um caminhão de engov , porque se não surgir nada de interessante em minha vida em breve eu vou precisar.
6- Uma luminária bem cara e esquisita , porque eu gosto de coisas caras e esquisitas.

Chega de lista , to virando um John Cusack em alta fidelidade....Daqui a pouco to listando o meu top 10 de fracassos amorosos, muito embora top 10 seja muito espaço para a vidinha sem ação que eu levo...afff.......como eu to loser!
Fui.
Fui nada, voltei com muita informação! Você sabia que:
Com elevado teor de fibras e baixos teores de gorduras, de proteínas e de sódio, o minimilho é uma alternativa para a alimentação diária, sobretudo para as pessoas que têm hipertensão e problemas com prisão de ventre ou, ainda, usam dieta com restrição calórica???????

Meu mini-milho não é tão inútil assim! ( I love google!)

ps: Amém!

Hum.......As coisas estão oficialmente esquisitas quando você está assistindo comédia romântica ás 5:52 da manhã, vestindo uma malha com estampa de gatinho e meia esportiva tamanho 42.
Ps: eu te amo, é sacanagem........eu quero um irlandês gostosão e divertido, que canta bem e que não morra de câncer nos 15 primeiros minutos de filme.
Um moço que é um foférrimo me disse que romances são pornografia para mulheres.....faz sentido...eu to aqui ligadérrima vendo o filme me sentindo o ser mais capaz de me apaixonar no mundo inteiro.
Eu tenho que ir à missa hoje (prometi a mim mesma ser uma boa menina, pra ver se santo antônio dá uma força!) são 5 para ás 6 da manhã, a missa começa ás 10 e eu tenho que arrumar o meu cabelo.
Calculando: eu vejo o filme até as 7 e meia, 7:35 entro no banho, 8 horas saio do banho e seco o cabelo 8:30 tomo café e vou pra missa........tá sobrando tempo aí. Ah, esqueci de dormir!

A grande, misteriosa e perigosa........geladeira.

Pode se dizer que os apetrechos culinários estão quase domados aqui na rose red. No entanto, minha cozinha ainda não é um território completamente dominado por minha pessoa.
A verdade seja dita, a minha geladeira é um caos. A sensação é de que quando eu abrir o flan de chocolate que mora lá há umas duas semanas vai sair andando e fazendo gruaaaaaaargh!
Sou péssima quando o assunto é cuidar do que guardo na minha geladeira, saio jogando as coisas em potinhos tupperware (orgulho total agora, fui tentar achar no google a grafia certa desse nome caótico e não é que escrevi certo logo de cara?!) e enfiando dentro da geladeira.
No momento eu tenho armazenados, para minha subsistência:
*Um ovo que está lá a mais de 2 meses, e que não tirei porque tenho muito medo de encostar nele e morrer de salmonela.
* Um vidro de pepinos, que ninguém gostou e acabou sobrando na geladeira a uns 20 dias.
* Uma tacinha de flan que mora lá a umas duas semanas, e parece esturricada
* Um pote imenso de gelatina com creme de leite que eu fiz semana passada, e não sei o que houve, mas sumiu metade dela. O irmão jura que não comeu, então só me resta crer que foi a empregada......tadinha.
*Meio saco de farinha que eu usei pra fazer biscoito e sobrou. Como o armário é um caos de bichinhos que entram nos saquinhos das coisas eu boto tudo na geladeira.
* Coisas sem a menor graça, açúcar, água, azeite, alho..... que também não conseguem virar nada além de pipoca e pão com azeite na hora do desespero.
* E o saco de mandioca congelada, que parece estar meio mofada. Mas eu tenho nojo de abrir pra olhar.
* Ah, tem um pote que não foi identificado ainda, mas o medo de abrir é maior do que a curiosidade.

Impressionante como tudo estraga tão rápido. Um pimentão estraga em dois dias depois que você usa metade dele. Eu achava que na geladeira tudo durava mais. Confiei nessa teoria até o dia em que descobri que o arroz com lentilha tinha virado o Amon-ha dentro do pote esquecido por uns dias na prateleira da geladeira.
Estou virando especialista em decomposição alimentícia. Já vi arroz em decomposição, macarrão, doce ( até isso, estranhamente consegui estragar!), bolo, frutas, queijo, leite. Tudo que é imaginável.
Na era da transgenia tava na hora dos cientistas pensarem em nós, os preguiçosos e descuidados, e começarem a se preocupar com a durabilidade dos alimentos. Ou eu começar a abrir os potes......não.....transgênicos , pelo amor de Deus!