Literalmente jogada às traças

Pijamas de joaninha, unhas escarlate e óculos de oncinha. Essa sou eu, derretendo no calor de campusca nessa noite linda de verão.
Como já se sabe, com o verão vêm as baratas e claro que já topei com o exemplar que veio coroar a chegada da estação mais esperada do ano.
Mas o que tem me deixado louca, não são as baratas nem a nescessidade que anda ficando cada vez mais intensa de ser surda 8 horas por dia, são as traças que invadiram a Rose Red.
Não contentes, transformaram o lençol rosa shocking da cama das visitas em uma classuda peneira que me custou um absurdo. ( Agora que estou trabalhando ando valorizando o meu dinheirinho!).
Não tem para onde olhar, elas estão lá, no canto da parede, atrás do quadro, debaixo da cama, dentro do lustre. Não, não é sujeira! A minha casa é limpinha, juro!
Mas tá feia a coisa.
Seguinte, odeio me deparar com essas situações domésticas sobre as quais eu não sei o famoso P.N..
Quando o eletricista me levou até as calcinhas ( isso pegou mal. Desavisados: Não rolou nada com o eletricista, até porque ele é um abusado! Só fui extorquida,nada mais!), quando o cara da light me extorquiu, quando o telhado quase desabou, quando a caixa de gordura entupiu, quando....
Nunca precisei de detetização, a única coisa que me vem à cabeça é: telefone apenas uma vez, 2737373, insetifooooooooone. O número nem é mais o mesmo e eu não consigo lembrar da música nova. Se bem que dizem que o insetifone custa os olhos e eu, como mais uma vez sabemos, sou uma dura.
Vou acabar meus dias matando traça á chinelada pela casa e fazendo os grunidos de ódio iguais aos da minha mãe quando se deparava com formigas na pia.

Mudando o assunto completamente, Talita Jones está bombando: 5 quilos a menos, um namorado ( perfeitooooo!!) e um emprego que me parece ter passado da experiência. Só falta parar de compar calçolas e de usar meia furada pra dormir. Eu chego lá, fé em Deus!
Continuo cozinhando esquisitamente, mas decorei o telefone do japa. A casa, tá beleza, sem a dona Catilda que andou pegando uma virose bizarra e tá de molho, me deixando à mercê de minha própria sorte na casa adormecida.
Enfim, é isso....
Não tô no meu dia mais inspirado,não. Chafurdarei no calor e na minha caminha com a esperança de que o amanhã seja um dia com menos traças.
Fui.

Ainda desesperada, mas felizinha.

Abandonei o blog nas últimas semanas, eu sei, e não me orgulho disso!
Ando pensando seriamente em mudar o título para "recepcionista desesperada". Trabalhar no centro da cidade anda me deixando louca.
Não bastasse as minhas 9 horas de expediente diárias ainda tenho que estar sempre ajeitadinha e continuo bombando aqui na Rose Red.
Os talentos culinários vão de mal a pior. Desde a lasanha-bolo-de-chocolate que ganhou o mundo e anda sendo zoada até na Ilha da madeira a essa altura do campeonato não me atrevi a acender a chama do forno novamente.
No mais, tô vivendo "la vie en rose" babando o namorado mais lindo do mundo e tão feliz quanto é possível ser. Dá pra acreditar que além de ter um namorado que AMO horrores tenho um emprego e meu cabelo agora fica no lugar?!
Tô orgulhosa das mudanças, finalmente o meu 2008 começou.
Passando correndo só pra atualizar as novidades, agora vou aproveitar a sensação de que tenho um pouco mais de tempo que o horário de verão (falsamente) me dá e fazer as unhas, os cabelos, passar a roupa para finalmente poder dormir.
Beijos a todos que ainda aparecem por aqui!

Piadinha......

-Namorado, fiz uma coisa pra vc....
- Legal, um bolo de chocolate?!
- Não, é uma lasanha!!!!!

Precisa dizer mais?

Acordar ás 5 é moleza.
Dose mesmo é aturar a Avenida Brasil todo santo dia. Deuses, tenham pena de nós mortais e nos dêem um único dia sem engarrafamento!!
A Av. Brasil não é uma estrada, é uma entidade. Quando você pensa que a dominou, ela te mostra do que é capaz. Todos os dias ela faz questão de deixar claro que não, ela não depende de nós. Enquanto nós....
Só Jesus tira os demônios das pessoas, a Av. Brasil ajuda muito no serviço dele colocando os ditos nos motoristas todas as manhãs.
Tenho me perdido por horas ( mais precisamente 4 por dia) observando a vida nesse ambiente peculiar que é a via expressa. Têm de tudo, desde gente carente querendo muito um ouvido amigo descartável até o infeliz do fiscal do ônibus que me faz perder 10 minutos com o ônibus parado no ponto.
Têm os hábitos que são clichês. A fita-crepe na saída do ar condicionado, o ronco dos gordinhos ( nada contra os gordinho. Mas sempre que entra um tiozão gordinho é fato, ele vai roncar!), os tarados manjadores, os espaçosos que se esparramam em dois bancos estando você ou não em um deles, os que esquecem que 6 da manhã não é hora para bater papo animado, o festival de casacos que saem das bolsas e funcionam como cobertor no 1136 que mais parece um freezer.
Tem gente fofa, gente irritante, gente grossa........mas no fim das contas é divertido.
Levar duas horas para chegar ao trabalho é péssimo, mas ter um trabalho do qual eu gosto não tem preço......rs