domingo, 27 de setembro de 2009

Linzer-o-quê?


Confiança demais é um perigo....
Resolvi fazer uma linzertort( depois de muito treinar consegui parar de me enrolar com o nome da torta!) para agradar as visitas, fui toda boba para a cozinha e na empolgação esqueci o açúcar da massa!
Vergonha.....vergonha...vergonha......
Bem feito pra tiazona aqui aprender a não fazer propaganda!
Mas que é bom é! E quando acerto a receita fica um espetááááculo!
*Com sorvete de creme em cima é simplesmente tudo de bom!

Seguinte ó:
  • Massa:
  • 1 pitada de sal
  • 1 colher (chá) de fermento em pó
  • ½ colher (chá) de essência de baunilha
  • 2 ovos
  • 1 colher (café) de raspas de limão
  • 150 g de manteiga
  • 200 g de açúcar
  • 125 g de amêndoas em pó
  • 450 g de farinha de trigo
  • Recheio:
  • geléia de framboesa
Processe as amêndoas até obter um pó fino. Acrescente à farinha de trigo, junte o açúcar, canela, raspas de limão, pitada de sal e o fermento. Misture bem. Corte a manteiga em pedaços e com a ponta dos dedos incorpore a farinha até obter uma textura de areia grossa. Acrescente os ovos e ligue a massa. Forre o fundo e laterais de uma fôrma de 25 cm X 2/3 da massa. Recheie com a geléia de framboesas. Abra a massa restante e corte tiras de 1 cm de largura. Cruze as tiras sobre a torta para fazer quadrados diagonais. Leve ao forno por cerca de 30 minutos ou até que esteja dourada. Pode polvilhar com açúcar de confeiteiro.


Seguindo a receita não tem erro!

No bistrô dentro do paço imperial tem uma dessas divina! Se bater curiosidade mas a preguiça for grande já têm indicado o caminho para a iguaria Austríaca em questão!

sábado, 19 de setembro de 2009

Tudo em ordem!

Reforma é um pesadelo!
Principalmente para uma mulher. E não por aquela balela de sexo frágil, mas porque o sexo azarado aqui tem que cuidar do trabalho sujo (no meu caso do limpo também!). Poeira, tinta, pegadas de pedreiros por todos os lados, massa corrida grudada em tudo.....
Faz uns 2 meses a Rose red passou por um extreme make over e ficou amarelinha. Ficou parecendo casa de boneca, me empolguei na reforma e enfeitei a varanda com toda a minha coleção de móbiles e de pinduricalhos vindos da feira de são cristóvão com direito a uma rede nova para me refestelar nas noites quentes de campusca.
Mas voltando à vaca fria, penei para comprar as tintas. Nunca na vida de minhas retinas tão fatigadas vi tantas latas diferentes e tão caras. Demorei umas 4 horas para comprar tudo o que precisava e ainda assim o pintor errou no cálculo e me fez gastar uma grana a mais( já aprendi que em termos de reforma isso SEMPRE vai acontecer).
A cereja do meu bolo foi a parede roxa. Sim, a famosa parede roxa (que me custou R$20, uma semana, uma dor nas costas infernal e um relacionamento amoroso) foi pro saco. O meu querido pintor na dúvida de que raio de cor era aquela, resolveu ser proativo e comprou uma tinta ROSA. Para minha sorte e dele também eu tive uma folga no dia em que ele iria assinar em rosa seu atestado de óbito e consegui transformar aquela cor horrenda em um roxo que nem de longe lembra o meu. Ainda não consigo gostar da parede, mas to me acostumando com aquele roxo pálido que mora no meu quarto agora.
Confesso que nunca me imaginei metida nessas coisas de reforma, mas até que estou aprendendo direitinho.
Segunda é dia de comprar material para a reforma do telhado que começa na terça. Ando me pelando de medo de uma chuva de verão me fazer morar num aquário. O veredito do especialista foi bom, disse que só preciso de alguns ajustes e vai ficar tudo bem. Mas vou morrer numa grana forte. Quem foi que disse que casa própria é sinônimo de estabilidade?
No fundo no fundo, tô orgulhosa. Vejo a casa bonitinha, com tudo no lugar, do jeito que a casa de uma família deve ser e sinto muito orgulho de ter feito sozinha. Parece bobagem, mas eu cheguei a pensar muitas e muitas vezes que não conseguiria manter essa casa como um "lar" e eu consegui.
Existe vida na Rose Red e uma vida bem feliz por incrível que possa parecer.

Sou eu ou é o mundo?

Ontem, enquanto curtia uma viagem de duas(!!) horas ao centro da cidade me peguei com vontade de socar um ser que se sentou ao meu lado e se esparramou todo na cadeira me espremendo contra a parede do ônibus. Fiquei a viagem inteira pensando em quantas coisas irritantes eu ando tendo que aturar de gente que eu nem conheço.
Celular com auto-falante(inventado por um ser que não tem mãe!) esguelando funk ás 9 da noite dentro de um ônibus que custa um absurdo e sempre está cheio de gente caindo pelas tabelas depois de um dia de trabalho, folgados que resolvem não controlar o sono e dormir no seu ombro, pessoas que não aprenderam ainda a andar em ruas movimentadas e vivem a passear ziguezagueando pelas calçadas, pessoas que resolvem parar no meio do caminho para bater papo, gente que enche o carrinho e resolve pedir a cobertura do preço do encarte do outro mercado ás 10 da noite.....
Cheguei á conclusão de que detesto celular do fundo do meu coração e é por isso que ninguém mais consegue ligar para o meu. Não tenho mais um celular e me sinto ótima com isso!
Tem coisa pior do que aquela pessoinha bacana que saca um celular dentro do ônibus e fica a viagem inteira falando bobagem com uma pobre vítima do "viajante entediado"?
Pensando todas essas coisas cheguei a me achar bastante intolerante. Mas a grande verdade é que vivemos dentro de um mar de egoísmo, chegamos ao ponto de os egoísmos se chocarem e a revolta toda é porque o egoísmo das outras pessoas bate de frente ao meu próprio egoísmo.
Lógico que todo mundo poderia se importar um pouquinho que fosse em não ser incômodo ao próximo, pelo menos aí eu acho que tenho feito a minha parte.
Todo esse desabafo é porque caiu a ficha de que faço parte da humanidade, sou grandinha, tudo em volta me afeta diretamente ou indiretamente e não tenho mais os braços do papai pra me defender.

Post mal-humorado, eu sei! Desculpem!