quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Golden week!

Pintei as paredes, comprei coisas novas, me apaixonei pela casa e me esqueci por alguns meses que vivo na Rose Red.Mas alegria de pobre dura pouco e isso eu aprendi muito jovem, quando toda boba com o ursinho branco que tinha o coração onde se lia "eu te amo" caiu na poça de lama exatos 30 minutos depois de eu ganhá-lo do meu pai.
A semana passada começou morna e entediante com a caixa d'agua seca, sem a menor dignidade tomando banho dentro do balde pensando na água para descarga. Faltou luz algumas vezes e eu descobri que não tinha nenhuma vela além da classuda vela de oncinha que decorava minha sala.
Pelo menos tem uma vela, você diria. Mas a vela resolveu incendiar e acabei com o celular na mão iluminando o caminho enquanto enfiava o mindinho no canto do sofá!
Não parece tão ruim,não é? Mas tem mais! Sempre tem mais na Rose Red!
Meu ventilador de teto, que era meu salvador nas noites de sauna suburbana resolveu dar pau. Mortíssimo. Beleza! Tem o ventilador portátil, aquele que quase decepou meu dedo há alguns anos .....morrendo de medo ligo o infeliz, apoiado sobre um banquinho (herança de família, que quebrou minha perna quando eu tinha 2 anos- é eu guardo rancor!) e quando acho que vou dormir com um ventinho o bendito cria vida e se espatifa no chão!
Eu, com medo do ventilador decepador de dedos, tentando chegar até a tomada sem passar perto das pás. Foi lindo.
Mas ainda não é o fim da minha saga.
Lá pelas 2 da manhã, acordo derretendo e decido subir a persiana. Surpresa! Em cheio na minha fuça azarada. Não me perguntem o que aconteceu. Num momento eu era uma calorenta esperançosa e no outro uma vítima da Rose Red.
Isso tá ficando sério. O meu ventilador já tentou me matar, a minha persiana tentou me matar, o meu fogão já quase conseguiu me matar. E eu sou a neurótica? Essa casa é uma entidade!
Estou seriamente tentada a chamar um exorcista!
Só tem duas explicações: Poltegeist ou inferno astral. Faltam 6 dias pro aniversário, se for a segunda opção tá acabando. Como diria Rozane Monteiro: Oremos!
Oremos porque o bicho tá pegando!