terça-feira, 24 de maio de 2016

Começando do começo

No carnaval do ano passado nos mudamos para um sobrado super bacaninha numa vila em Madureiraaa ia ia ia e foi lindo. Os caras da mudança fizeram mágica e no mesmo dia estava tudo no lugar e dormimos na casa nova felizes da vida. Não contávamos era com a terceira parte que se mudou conosco, uma ratazana do tamanho de um canguru que resolveu se alojar no nosso único banheiro. Se você nunca viu ratazana no segundo andar, bem vindo ao clube! Nunca fará sentido aquele animal na minha casa, não há explicação, ele simplesmente estava lá. Nesse dia, notei que precisava fazer xixi muitas vezes mas achei que era senso de humor divino porque estava usando um balde pra isso e era bem degradante , mas não, era melhor ainda.
Thing is: Chamamos o exterminador porque meu maridão afrouxou quando viu o tamanho do cidadão no banheiro e o exterminador afrouxou e chamou o colega dele que afrouxou e por aí foi seguindo até que no terceiro dia o canguru resolveu que tava de saco cheio e se grudou na ratoeira. 3 fodendo dias para tirar o infeliz do meu banheiro. Uma semana depois, me senti mal, achei que era infecção urinária mas era o Nuno. Pânico, vertigem....aceitação....encantamento...fome.
Foi um período muito doido e começou com uma ratazana no meu banheiro. Na verdade.....começou de outro jeito, mas não vou contar em detalhes porque são só 16:26!

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Dona de volta

Eu voltei e dessa vez é pra ficar. 
Confesso que passei muito tempo sem assunto. A vida andou fácil, quando não estava fácil estava ensadecida mas normal e não há a menor graça em uma vida normal. 
Mas Deus meus amigos, ah! Deus tem senso de humor. E toda vez que estamos certos de que o joystick da vida está nas nossas mãos esse pândego dominador bagunça o coreto e pá! Nada está no lugar outra vez. 
Dessa vez ELE foi mais generoso, teve piedade visto que euzinha colaborei bastante. 
Vou contando aos poucos para não chocar a audiência. 
 
Resumindo os últimos anos em números:

7 anos no mesmo emprego
1 faculdade em processo
1 curso de secretariado concluído 
8 anos junto com o Humberto
3 anos de casada
25 kg perdidos
2 anos magra
10 anos fumante
1 tabelinha falha
1 gravidez inesperada
11 meses sem fumar
35 kg adquiridos
1 filho lindo 
20 kg perdidos


quinta-feira, 17 de maio de 2012

Secretáriaestudantedonadecasafofinha

Sumi, eu sei! Mas tenho boas desculpas.
Os últimos meses andam sendo enlouquecedores, daqueles que fazem a gente não saber se morre de orgulho de si ou se pula na frente do primeiro ônibus que passar. Além do meu querido trabalho tenho as aulas na faculdade e o curso técnico em secretariado (que finalmente está sendo feito como deveria).
Tem o apertamento que eu chamo carinhosamente de "piada", não é um apartamente é uma piada! Era muito pequeno quando me mudei, encolheu!  E eu aumentei!
O tempo ficou tão curto que nunca mais fiz uma refeição digna logo eu fiquei flufy outra vez. Sabe quando bate aquele desespero? Pois é, tô assim!
Preciso de total make over, será que o Luciano Huck dá reforma em gente? Tipo um "corpo diet corpo"?
Além do mais, ando colecionando pereba! Coluna bichada, ciso nascendo, resfriado......Sinto que rolou um vudu!
Do jeito que voltei zicada, é melhor sumir de novo pra ver se da próxima volto com melhores notícias!
Beijo da gorda! Humpf!

domingo, 30 de outubro de 2011

Quem tem porteiro não morre pagão!

Fato é que o porteiro do turno da tarde virou meu salvador. O tio gente boa tem sido bem bacana nas últimas semanas e eu sou daquelas que acha que porteiro é o google do prédio.

Hoje, voltando do fim de semana no meu lar doce lar campograndense aproveitei o sorriso cordial do tio e pedi a escada emprestada para colocar a cortina vagabunda que comprei por 30 paus no Saara e guess what?
Tive minha primeira experiência presa no elevador, foi incrível como uma claustrofóbica de carteirinha conseguiu não surtar presa durante 7 minutos no elevador, sozinha com uma escada de madeira toda manchada de tinta branca.
 O ser superior que me testou hoje caprichou. Ao notar meu autocontrole inseriu a variável "porteiro" na equação. O homem gritando pelo poço perguntando em que andar eu tava, e eu, sem fazer a menor idéia (elevador antigo, sem visor!!) respondia: em algum lugar entre o 1 e o último andar! Achei que nunca seria encontrada. A cereja do bolo é que eu estava parada no meu andar, com o elevador quase um metro acima do ponto.
Legal mesmo foi sair com mochila, bolsa, sacola, escada pela porta nas alturas.
Pra completar, colocar a cortina é um inferno, devia ter comprado uma boa....calafrios em pensar que daqui a uns meses vou ter que trocar essa porcaria...vou dormir com os dedos todos furados e acabei de me dar conta que esqueci a chave de fenda em cima do trilho.....Pelo menos o hippie tá quietinho hoje, por enquanto.....

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Entendi!

Meu lado boazinha está com os dias contados. Tudo começou quando folheei o livro de um psicanalista que jura que os bonzinhos, na verdade, são os pérfidos. E que a tal compulsão por doar-se é, na verdade, uma armadilha perfeita para os egoístas, aqueles tipos que olham o mundo através do próprio umbigo. A partir daí, comecei a me olhar com uma certa estranheza. E descobri que essa minha tendência de ser gentil, de tentar solucionar os problemas alheios, tem um quê de Mefistófeles, depois de Satã o mais notável administrador do inferno.
Esta semana então, eu me senti mais pérfida do que nunca por conta de um, digamos, acidente de percurso. Tentando solucionar os problemas de uma amiga, e fazendo de tudo para não melindrá-la, tenho certeza de que fiquei, como dizem por aí, "mal na fita". Acabei choramingando no divã de minha analista no início da semana. Choramingando é pouco, eu estava morrendo de raiva por ter sido mal interpretada. Logo eu, que só queria ser gentil, generosa e acolhedora. Depois de ouvir aquele rosário de reclamações, minha analista deu o diagnóstico, que foi como um soco na barriga. Diagnóstico não, sorry, na verdade ouvi atentamente a interpretação dos meus atos supostamente delicados.O problema todo é que o mundo é feito de frustrações e privações, e eu, com esse meu jeito maternal de ser, vou cercando o outro de todos os cuidados que ele precisa, praticamente lhe oferecendo o paraíso, como costumo oferecer às pessoas de quem eu gosto. Trocando em miúdos, o beneficiado em questão fica se sentindo todo pimpão, como um bebê onipotente que não sente falta de nada. Até que eu digo o primeiro NÃO, e, então, o outro se desilude. Pode até parecer que a desilusão é comigo, mas não é. O outro se desilude com o mundo, coisa que ele já deveria ter feito há muito tempo. Ouvir aquilo tudo na solidão do divã deixou claro a urgência que eu tenho de trancafiar o meu diploma de boazinha. Para que ser boazinha se, depois de tudo, você acaba se transformando praticamente num gênio do mal? Afinal, para o tal psicanalista do livro, o bem é uma versão mais sofisticada do mal. Por conta disso, no final da consulta, eu me despedi da minha analista com um "Então já sei o que fazer a partir de agora: vou oferecer o inferno às pessoas".

Texto da Bety Orsini - no globo online de hoje.

Papai do céu manda recados....eu recebo!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Sempre tem uma...

Venho por meio deste comunicar a realização do meu sonho universitário de morar na Lapa. O que é ótimo, agora que não tenho tempo para sair e curtir as maravilhas do bairro boêmio. Meu apê é o máximo, quero dizer,o mínimo. O mínimo de espaço! Mas é tão fofinho, é tão meu....
Estava tudo indo muito bem até eu descobrir meu vizinho. Rariba, trinta e muitos anos, péssimo no violão e com uma voz que dá vontade de morrer. E ele acorda cedo! E gosta de cantar cedo!  Pior que o puto é simpático, educadinho e faz a maior questão de ser legal. O que se faz com uma pessoa assim?!
Tô pensando em me aproveitar, pedir pra ele começar a tocar todo dia às 8 e nunca mais chego atrasada no trabalho....
De acordo com meu irmão, é desse tamanho o meu apê.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Receitinha de inverno

O frio está de matar e a dieta dura de manter, mas não resisto em dividir a receita dos Feijões Refritos ou do que eu chamo de Chili muy Caliente. É fácil e uma delícia além do que pode ser adaptado ao gosto do freguês.
Eu fiz assim:
-500g de feijão preto cozido (congelado, roubado do freezer da minha avó porque eu resolvo uma integral mas não acerto no feijão).
-1 tomate  grande picado em cubinhos (sem sementes)
-1 cebola  grande cortada em cubinhos (Abrir a torneira enquanto corta a cebola perto da água alivia a choradeira)
-Mussarela de Búfala a gosto ( eu gosto de muita!)
-Carne moída, ou assada desfiada
-Pimenta malagueta
-Salsinha

É só refogar o feijão sem o caldo com tomate e cebola, alho tb vai bem, mistrar a carne e a mussarela por último, aí é só guaribar na pimenta (cuidado!!) e a salsinha. Vira uma massa de feijão com uma cara esquisita, mas o gosto é bom!
Dá pra servir com doritos sem sabor, aquele que ninguém come, ou assar aquela pizza de figideira até ficar crocante e mandar bala. Se seu povo for exigente pode ser que fracasse, mas lá em casa foi sucesso!