Louça suja se lava em casa.(E com frio!)

Das coisas que menos gosto no mundo, lavar a LOUÇA(!!!) empata com depilar a virilha no quesito dor e tédio.
Nada é mais triste do que olhar a pia cheia daquelas coisas que são tão fáceis de sujar e tão chatas de limpar.
Um copo é tão fácil de ser usado, mas lavar é um porre, ainda mais porque copos não se sujam em dose única. Sempre aparecem em bandos na pia.
As panelas, são um capítulo à parte. Pedantes, pedantes e pedantes. Criam crostinhas, são grandes e nunca cabem direito na pia fazendo tudo em volta ficar molhado. Panelas usadas para fritura (irgh!) acabam com minha alegria com uma facilidade incrível e devo dizer (mulherzinha mode ON) que com as minhas mãozinhas também.
O pior são os restos de comida que vão se acumulando no ralinho e me dão ânsia quando eu preciso tirar.
Em tempos de inverno, o sofrimento triplica. Além do nojinho tem o frio que dói até a alma e me arrisca a pegar uma pneumonia. Nunca consegui lavar a louça sem terminar molhada dos pés á cabeça ou alagar metade da cozinha. Não tenho talento pra isso e na verdade juro que nem quero ter!
Agora, tenho um algoz. O irmão, num surto de organização e limpeza me obriga a lavar a louça sempre que vê um montinho nascendo na pia. Hoje, chegamos ao cúmulo de negociar a louça.
"Irmão: Você lava a louça hoje e amanhã eu lavo o banheiro.
Eu: Ok, a louça é minha mas você enxuga e guarda.
irmão espertinho: A natureza se encarrega de secar e amanhã eu guardo.
Eu de saco cheio: Tá,tá. whatever!"
Outra coisa que detesto é quando me mandam fazer as coisas e ficam insistindo mesmo quando é mais do que óbvio que eu não vou fazer. E nesse quesito o irmão é fera e mais persistente do que bêbado de boate!
Enfim, depois de horas aguentando o pentelho tagarelando no meu ouvido, lavei a maldita louça e concluí que não dá mais pra viver sem uma máquina que faça isso!
Onde enfiarei um trombolho daquele eu não sei, mas assim que o Mr. mastercard permitir eu vou partir ferozmente para as Casas Bahia e adquirir um débito classudo parcelado em centenas de vezes, pagarei feliz pensando que nunca mais esfrego um prato nessa vida.
Triste mesmo é saber que sempre haverá uma panela de arroz para uma unha feita! Ah, vida cruel!