quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Hare baba!

Ontem, enquanto relembrava os fatos mais "peculiares" que se passaram em minha vidinha e contava as derrotas para o meu irmão (que agora é adultinho e pode ouvir baixarias sem ficar arregalado e me achar um péssimo exemplo) me lembrei de um caso muito interessante.
O curioso caso se deu em junho, na minha última semana no emprego antigo, quando numa sexta-feira, resolvi ir ao aniversário da melhor amiga com o vestido de bolinhas amarelas.
O vestido tomara-que-caia, modelo pinup, não é exatamente a roupa com a qual se deve ser vista no escritório, logo, bolei um plano para sair do ambiente formal sem ser vista ( o que se torna MUITO difícil dentro de um vestido tomara-que-caia preto de bolas amarelas-bolinhas era licença poética-). O plano era basicamente ir ao andar das salas de reunião, me trocar no banheiro de lá e deixar a moça da limpeza de guarda no corredor para me avisar caso houvesse alguém no meu caminho para a liberdade.
Tudo combinado, sigo serelepe e saltitante para o banheiro feminino e quando abro a porta me deparo com a cena mais inusitada "ever".
Um indiano, soltando um barrão no banheiro feminino!!!!!!!!!
Fechei a porta, segurei o riso por um curto espaço de tempo e quando quase rolava de rir, o infeliz saiu do banheiro verde de tão sem graça e me manda,em inglês, a seguinte explicação:
- Não sei ler em português e não sabia que era banheiro feminino!
Mais risos, porque, no banheiro não tinha nada escrito na porta.
Enfim, tive que me contentar em me trocar em outro banheiro, porque sinceramente não inspirou nenhuma confiança aquele ambiente pós-barro-hindu.
Consegui sair do escritório numa manobra 007, cheguei impecável à festa com o vestido de bolas amarelas, mas o indiano nunca sairá das minhas lembranças.

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