quarta-feira, 20 de abril de 2011

Não morri, juro!

Se é que alguém ainda vem aqui, informo que estou viva.
Amo escrever (não sou um gênio da língua portuguesa, assumo), sinto falta dos meus tempos mais inspirados e quero voltar a ser engraçadinha, mas tá tenso!
Sumi porque fiquei sem assunto. Minha casa não é muito minha hoje em dia, acho que a Dona Empregada passa mais tempo lá do que eu e as formigas qualquer hora dessas vão me expulsar, é duro ser minoria!
Tem a parte boa: consegui me livrar de todos os móveis antigos e agora tenho um lindo conjunto de sofás roxos e toldos na varanda. É bom ter uma casa com cara de minha e finalmente perder aquele feeling horrendo de que se mudasse alguma coisa de lugar tava fazendo coisa errada. Evoluindo mode On!!
Estou trabalhando loucamente, to pensando em virar judia, voltei a estudar e só durmo 5 horas por noite. Tecnicamente isso ainda é  parte boa, afinal eu poderia estar roubando, poderia estar matando.....
Ando meio orgulhosa do meu desempenho como dona do meu nariz, não posso negar. No último ano consegui resolver quase todos os pepinos da casa sozinha. Ainda choro quando vejo infiltração e as formigas me deixam louca - não é raro me ver de pijamas, no meio da noite, espirrando Baygon pela cozinha inteira - mas agora tenho o controle. Não preciso saber fazer tudo, mas saber quem chamar e ter uma reserva monetária para emergências é batata. Ok, faz uns 8 meses que estou na terapia e ah, emagreci 20kg no último ano. Isso ajudou bastante.
O problema é que sempre fui daquelas que faz graça da própria desgraça, daí a mania de fazer piada com a morte dos meus pais - que deixa todo mundo com cara de besta. Agora que não tem mais desgraça fiquei sem graça. Não muito.
Só me restam as desgraças culinárias: o chilli muy caliente, o carneiro que era bode, risoto de camarão sabor cola......isso eu conto outra hora.