sábado, 19 de setembro de 2009

Sou eu ou é o mundo?

Ontem, enquanto curtia uma viagem de duas(!!) horas ao centro da cidade me peguei com vontade de socar um ser que se sentou ao meu lado e se esparramou todo na cadeira me espremendo contra a parede do ônibus. Fiquei a viagem inteira pensando em quantas coisas irritantes eu ando tendo que aturar de gente que eu nem conheço.
Celular com auto-falante(inventado por um ser que não tem mãe!) esguelando funk ás 9 da noite dentro de um ônibus que custa um absurdo e sempre está cheio de gente caindo pelas tabelas depois de um dia de trabalho, folgados que resolvem não controlar o sono e dormir no seu ombro, pessoas que não aprenderam ainda a andar em ruas movimentadas e vivem a passear ziguezagueando pelas calçadas, pessoas que resolvem parar no meio do caminho para bater papo, gente que enche o carrinho e resolve pedir a cobertura do preço do encarte do outro mercado ás 10 da noite.....
Cheguei á conclusão de que detesto celular do fundo do meu coração e é por isso que ninguém mais consegue ligar para o meu. Não tenho mais um celular e me sinto ótima com isso!
Tem coisa pior do que aquela pessoinha bacana que saca um celular dentro do ônibus e fica a viagem inteira falando bobagem com uma pobre vítima do "viajante entediado"?
Pensando todas essas coisas cheguei a me achar bastante intolerante. Mas a grande verdade é que vivemos dentro de um mar de egoísmo, chegamos ao ponto de os egoísmos se chocarem e a revolta toda é porque o egoísmo das outras pessoas bate de frente ao meu próprio egoísmo.
Lógico que todo mundo poderia se importar um pouquinho que fosse em não ser incômodo ao próximo, pelo menos aí eu acho que tenho feito a minha parte.
Todo esse desabafo é porque caiu a ficha de que faço parte da humanidade, sou grandinha, tudo em volta me afeta diretamente ou indiretamente e não tenho mais os braços do papai pra me defender.

Post mal-humorado, eu sei! Desculpem!

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