sábado, 19 de setembro de 2009

Tudo em ordem!

Reforma é um pesadelo!
Principalmente para uma mulher. E não por aquela balela de sexo frágil, mas porque o sexo azarado aqui tem que cuidar do trabalho sujo (no meu caso do limpo também!). Poeira, tinta, pegadas de pedreiros por todos os lados, massa corrida grudada em tudo.....
Faz uns 2 meses a Rose red passou por um extreme make over e ficou amarelinha. Ficou parecendo casa de boneca, me empolguei na reforma e enfeitei a varanda com toda a minha coleção de móbiles e de pinduricalhos vindos da feira de são cristóvão com direito a uma rede nova para me refestelar nas noites quentes de campusca.
Mas voltando à vaca fria, penei para comprar as tintas. Nunca na vida de minhas retinas tão fatigadas vi tantas latas diferentes e tão caras. Demorei umas 4 horas para comprar tudo o que precisava e ainda assim o pintor errou no cálculo e me fez gastar uma grana a mais( já aprendi que em termos de reforma isso SEMPRE vai acontecer).
A cereja do meu bolo foi a parede roxa. Sim, a famosa parede roxa (que me custou R$20, uma semana, uma dor nas costas infernal e um relacionamento amoroso) foi pro saco. O meu querido pintor na dúvida de que raio de cor era aquela, resolveu ser proativo e comprou uma tinta ROSA. Para minha sorte e dele também eu tive uma folga no dia em que ele iria assinar em rosa seu atestado de óbito e consegui transformar aquela cor horrenda em um roxo que nem de longe lembra o meu. Ainda não consigo gostar da parede, mas to me acostumando com aquele roxo pálido que mora no meu quarto agora.
Confesso que nunca me imaginei metida nessas coisas de reforma, mas até que estou aprendendo direitinho.
Segunda é dia de comprar material para a reforma do telhado que começa na terça. Ando me pelando de medo de uma chuva de verão me fazer morar num aquário. O veredito do especialista foi bom, disse que só preciso de alguns ajustes e vai ficar tudo bem. Mas vou morrer numa grana forte. Quem foi que disse que casa própria é sinônimo de estabilidade?
No fundo no fundo, tô orgulhosa. Vejo a casa bonitinha, com tudo no lugar, do jeito que a casa de uma família deve ser e sinto muito orgulho de ter feito sozinha. Parece bobagem, mas eu cheguei a pensar muitas e muitas vezes que não conseguiria manter essa casa como um "lar" e eu consegui.
Existe vida na Rose Red e uma vida bem feliz por incrível que possa parecer.

2 comentários:

Eliana Tavares disse...

Que bommmm, estava sentindo falta dos seus textos! Queria ver essa parede roxa rsrsrs... Beijão

Murdock disse...

Lá em casa quem é acostumada com reformas e obras é minha mãe, que é arquiteta e está sempre às voltas com isso. Tem até a equipe dela já acostumada a levar os esporros.
Bj