quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A vida como ela é: Na cusparada do capeta


Em tempos de inferno na terra, eu, moradora da cusparada do capeta, ando me virando em duas para sobreviver.
Me mudei para a sala de colchonete e cuia, com todos os ventiladores da casa e ainda assim passei a última noite atracada numa bolsa de gelo daquelas para contusões.
Litros de água gelada do meu lado, mil banhos no meio da noite e ando começando os meus dias no melhor estilo panda, com olheiras que dão pena.
Minha melhor amiga anda sendo a ducha que mandei instalar no jardim. Imagine que em tempos de El Niño não é possível tomar banho frio onde moro? A água desce aquecida naturalmente!
Brisa fresca? Nem em pensamento. Os ventiladores só fazem movimentar o ar quente.
Eis que nesse cenário devastado pelo aquecimento global, surge meu herói!
Meu avô(velhinho de 84 anos,mal humorado congênito mas incrivelmente legal comigo desde que o mundo é mundo) resolveu todos os meus problemas de uma só vez. O danado comprou o ar condicionado para a neta enrolada e ainda por cima já contratou infeliz (o do telhado)para instalar a minha salvação.
Não se iludam, o preju é todo meu, o vovô só resolveu a parte burocrática das coisas. Não sou uma exploradora de velhinhos(juro!).
Mas fiquei tão feliz!!! Passarei o carnaval dura, mas no frescor de um ar condicionado!!
Ando pensanado em batizar meu quarto de "Serginho do BBB", agora vai ser uma frescura só! (péééééssima, desculpem!).

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