sábado, 4 de outubro de 2008

Acordar ás 5 é moleza.
Dose mesmo é aturar a Avenida Brasil todo santo dia. Deuses, tenham pena de nós mortais e nos dêem um único dia sem engarrafamento!!
A Av. Brasil não é uma estrada, é uma entidade. Quando você pensa que a dominou, ela te mostra do que é capaz. Todos os dias ela faz questão de deixar claro que não, ela não depende de nós. Enquanto nós....
Só Jesus tira os demônios das pessoas, a Av. Brasil ajuda muito no serviço dele colocando os ditos nos motoristas todas as manhãs.
Tenho me perdido por horas ( mais precisamente 4 por dia) observando a vida nesse ambiente peculiar que é a via expressa. Têm de tudo, desde gente carente querendo muito um ouvido amigo descartável até o infeliz do fiscal do ônibus que me faz perder 10 minutos com o ônibus parado no ponto.
Têm os hábitos que são clichês. A fita-crepe na saída do ar condicionado, o ronco dos gordinhos ( nada contra os gordinho. Mas sempre que entra um tiozão gordinho é fato, ele vai roncar!), os tarados manjadores, os espaçosos que se esparramam em dois bancos estando você ou não em um deles, os que esquecem que 6 da manhã não é hora para bater papo animado, o festival de casacos que saem das bolsas e funcionam como cobertor no 1136 que mais parece um freezer.
Tem gente fofa, gente irritante, gente grossa........mas no fim das contas é divertido.
Levar duas horas para chegar ao trabalho é péssimo, mas ter um trabalho do qual eu gosto não tem preço......rs

Um comentário:

Murdock disse...

Tem semelhanças com minhas idas e vindas a Angra só que eu faço só uma vez por semana. Mas pego a Brasil inteira, daquele pedaço mais deserto até o engarrafamento no começo. Pelo menos vou de carro mas vejo o que os outros motoristas fazem de loucura. Não à toa vive engarrafada...