sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Ah!! O verão!



Quando a brisa do fim da tarde começa a soprar morna, e as cigarras a cantar ás seis torna-se inegável, a estação carioca mais badalada e sofrível aos que vivem longe das areias da zona sul chegou.

Junto com o verão suburbano, vêm as nuvens de mosquitos, de cupins e as minhas piores inimigas: As baratas voadoras.

Não há nada, nada mesmo, pior do que chegar a casa após um dia daqueles, sob o clima desértico de Serocity na esperança de um banho e se deparar com uma monstruosa, castanha, cascuda e com aquelas perninhas peludas detentoras das mais asquerosas partículas contaminantes, dentro do seu Box , que estava finalmente limpíssimo.

Não resta outra opção que não o SBP, e lá vou rumo ao extermínio empunhando o spray em uma mão e um chinelo na outra (só pra garantir).

A blatodea em questão me encara ameaçadora e cheia de si com quem diz: vem, vem me pegar?!

Não posso deixar de notar as anteninhas reconhecendo o território. Ela é poderosa e sabe disso. Uma barata marrenta é tudo o que não preciso nessa noite de quarta-feira pré-carnavalesca.

Junto com o nojo, cresce um ódio da cretina que me dá coragem para começar o duelo... Tenho um spray e não tenho medo de usá-lo!

O problema do spray é que não dá pra espirrar de longe, e eu ali, perigosamente perto da inimiga, que muito sagaz conhecia todas as táticas de esquiva , tremendo mais do que vara verde.

Dez minutos depois, um spray de SBP a menos e tenho uma barata afogada em inseticida no m eu Box.

Livrar-me do corpo é a pior parte, uma barata viva é um nojo... Morta são dois!

Faço uma bucha de papel higiênico, grande o suficiente pra não sentir o formato da defunta, pego a coisa com a cara torta de tanto nojo e jogo na privada despachando de vez a perdedora.

Simples assim, eu venci! As baratas podem sobreviver a um acidente nuclear, mas enquanto houver inseticida spray, não podem sobreviver a mim!

PS: Meu ego foi às alturas... Eu consigo matar uma barata sem a ajuda de um homem! Mas ainda não consigo evitar o gritinho histérico quando me deparo com uma.

2 comentários:

Winnie disse...

Bem, eu geralmente não tenho tanta coragem quanto vc.. além daquela droga de SBP demorar 100 anos antes de fazer efeito e matar aquele monstrinho,na maioria das vezes ela vem correr pro meu lado (mesmo jogando spray)!
Mas a pior parte é no dia seguinte (sim, eu só volto naquele cômodo no dia seguinte), quando vou ver se ela finalmente morreu e recolher com a pazinha, ela continua mexendo as patinhas e eu só fico imaginando a hora que ela vai conseguir se virar e sair andando... aff..
chega de falar nisso se não tenho pesadelo, rss!

boa postagem!
beijoss

Talita !!! disse...

Aí, Talita... Queimou pow! Vai cair o mundo de mto marmanjo: eles que sempre acharam (e nós não desmentimos, claro) que a gente grita de barata pra fazer charme huauauhauhauhauha