sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Casos de família


uns dois dias, conversando com um amigo numa mesa de bar lá pelas tantas da madrugada surgiu um assunto qualquer que me trouxe essa história.

Não sou a única que bota a casa abaixo!

Lá pelos idos dos anos 90, na época eu ainda era filha pré-adolescente de um pai doidérrimo, morava num apertamento com carpete cinza horroroso e era vizinha da mulher que acordava o prédio inteiro espirrando ás 2 da manhã.

Meu pai, era um moço muito prestativo e com um talento pra cozinha admirável, e numa manhã em que a Dona mamãe estava fazendo uma prova de concurso, resolveu fazer um almoço bacaninha pra agradar a patroa......

Maridão bacana colocou o arroz pra cozinhar e foi ver TV.

Dona mamãe, chegou morta de cansada, arrasada pelo calor campo-grandense, tocou a campainha por 15 minutos e nada. A campainha queimou e bater na porta não era muito efetivo também.

A fumaça começou a sair por debaixo da porta e pela janela da cozinha, enquanto minha mãe quase tinha um treco no corredor, achando que tinha ficado viúva.

O vizinho de cima, com quem meu pai sempre teve uma pinimba por ser um pós-adolescente transgressor e ganhar meus sorrisos mais simpáticos (primeiro amor platônico ninguém esquece!), resolveu ajudar e bateu na janela do quarto da TV com alguma coisa, acordando o belo adormecido.

Papai, delicado que só, aparece na janela com cara de sono e pra lá de puto, dizendo cobras e lagartos pro pobre do moço com cara de integrante do Hanson pós-ebola, terminando por mandar o cara bater na janela lá na moça que o pariu.

Situação explicada papai tão azul de vergonha que passou até a dar bom dia pro cabeludo, e mamãe feliz porque tinha um marido dorminhoco, mas vivo.

A felicidade passou quando ela viu o estrago, o arroz torrado dentro da melhor panela dela, a casa com aquele perfume característico de coisa queimada e o almoço por fazer.

Falta de jeito é genética!

E eu achando que era falta de prática!

6 comentários:

Magno. disse...

AUhauHAHauhAHUahuHAUa

Genética eh uma coisa que nem Freud explica u.u

E ai, vc pegou o bofe cabeludo? rs

Fernanda Vaitkevicius disse...

Amei seu blog. Também vivo essa saga !

Parabéns.

Talita Braga disse...

Platônico, até eu me mudar....Nunca tive corangem de me declarar....
Provavelmente ele não iria se arriscar a levar um processo do juizado de menores,né?! rs

Era transgressor,mas não era burro o cabeludo! hahaha
Bons tempos!

Talita Braga disse...

Fernanda, Obrigada!
Fica á vontade, qdo quiser botar pra fora os causos:P
Beijocas. Aparece sempre!

Anônimo disse...

Talita, agora papy merece um post contando como os churras dele eram PERFEITOS!!! Vc pode contar tb d um outro mocinho do rock q ele andou assustando... rsrs Ups... Segredo... :P Saudades d vc... Fez a prova hj??? Foi bem??? A d quimica estava mto dificil... :S Bjknhsssssss

Talita Braga disse...

ahhahaha
Tadinho do mocinho do rock.....
Meu pai era bom fritando um pastel! hahahahaha